África

Slavery and Emancipation in 20th Century Africa - Prof. Benedetta Rossi, PhD

Autor
Prof. Benedetta Rossi
Resumo

 

 

The talk focused on the 20th-Century history of African slaves and slave descendants (Africans enslaved to other Africans in Africa). The following topics were handled: the consequences of the colonial abolition of slavery in different African societies; the slow process of emancipation; the obstacles faced by men and women of slave descent (gender matters); and their main strategies of resistance and forms of social mobility; contemporary slavery. Selected case studies were presented to illustrate different circumstances in different African societies. The talk is of interest to researchers working on racism, exclusion, marginalisation, labour history, and afrodescendents. There are many common themes in the study of the experience of African slaves in Africa and African slaves in Brazil. This talk was held on 12 September 2016 at the auditorium of the History Department of the the Faculty of Philosophy, Letters and Humanities of the University of São Paulo, Brazil. Escravidão e Emancipação na África do século XX Profa. Dra. Benedetta Rossi Universidade de Birmingham Anfiteatro Fernand Braudel - FFLCH - USP Na palestra, a professora aborda a história (séc. XX) dos africanos escravizados por africanos na África e dos seus descendentes. São introduzidos casos específicos de diferentes sociedades africanas. Alguns aspectos destacados: as consequências da abolição da escravidão; uma perspectiva de gênero sobre os obstáculos enfrentados por homens e mulheres descendentes de escravos no lento processo de emancipação nas várias sociedades africanas; suas principais estratégias de resistência e formas de mobilidade social; a escravidão na contemporaneidade.

 

Bolsas de Mandinga: história e historiografia

Autor
Profa. Dra. Laura de Mello e Souza
Resumo

Bolsas de Mandinga: história e historiografia Profa. Dra. Laura de Mello e Souza Aula inaugural de 2016 do Programa de História Social - FFLCH - USP USP / Université Paris 4 25 de abril de 2016, 17:30 Auditório Nicolau Sevcenko   As bolsas de mandinga foram um artefato muito usado durante os séculos XVII e XVIII no Império Português, sobretudo no Brasil, mas também em Lisboa, onde conheceram um comércio significativo. A análise da historiografia sobre o tema, sobretudo os estudos recentes desenvolvidos por brasileiros e norte-americanos, remetem aos impasses da história cultural na atualidade.      

Arte Africana

Autor
Renato Araújo da Silva
Resumo

Renato Araújo da Silva é doutor em arqueologia pela Universidade de São Paulo e trabalha atualmente como pesquisador no Museu Afro Brasil. Dentre muitos outros trabalhos publicados, é coautor do livro África em Artes, disponível on-line. (http://www.museuafrobrasil.org.br/pesquisa/publicacoes). SILVA, Renato Araújo da; BEVILACQUA, J. R. S.; SALUM, M. H. L.. África em Artes . 1. ed. São Paulo: Museu Afro Brasil, 2015. v. 2000. 2000p . 56p.

As várias pontes sobre o Atlântico Sul: relações geopolíticas e econômicas entre o Brasil e a África (passado e presente)

Autor
Alexandre de Freitas Barbosa
Resumo

O objetivo desta aula é tratar de diferentes momentos da política externa brasileira para o continente africano. A partir da obra seminal de José Honório Rodriguez, procura-se demonstrar como a África esteve ausente da política externa brasileira da independência até 1960. Entre os anos 1960 e 1970, principalmente durante os governos Jânio Quadros e João Goulart, e mais adiante no governo Geisel, ainda que não se tenha desenvolvido uma política “africanista” coerente, este continente passou a se integrar no âmbito da “diplomacia do desenvolvimento” praticada pelo Brasil. O objetivo era ganhar autonomia negociadora em relação aos países desenvolvidos nos fóruns internacionais, contando para tanto com apoio dos demais países da periferia capitalista. Relações bilaterais com países fora do mundo desenvolvido também passaram a ser estimuladas. Durante os anos 80 e 90, ainda que a África não tenha propriamente “sumido” da política externa brasileira, ela perde o papel e a relevância que antes havia obtido. Com o governo Lula, o Brasil, agora num novo cenário global, passa a dialogar com a tradição da política externa “desenvolvimentista” dos anos 60 e 70 e a enfatizar novamente a importância do continente africano. Os dados da presença brasileira na África ao longo dos anos 2000 não deixam margem a dúvidas a este respeito. Mas existem várias dúvidas, aí sim, sobre o que o Brasil – o governo, as empresas, a sociedade civil – quer(em) com a África. Ademais de não haver uma coerência entre as várias frentes brasileira de expansão rumo ao continente, em muitos aspectos a presença brasileira geralmente vem acompanhada de aspectos contraditórios, ao menos quando se comparam as dimensões cultural e de cooperação técnica, de um lado, com as de cunho mais econômico e geopolítico, de outro. Na aula, os temas serão organizados em torno de quatro grandes eixos: 1. A Política Externa Brasileira no pós-Independência (até 1960): entre o Ocidentalismo e o Regionalismo; 2. A África “Ingressa” na Política Externa Brasileira (anos 60 e 70); 3. O Retorno da África à Política Externa Brasileira no Governo Lula; 4. A Presença do Brasil na África Hoje: Relações Contraditórias entre a “Conexão Cultural”, a Cooperação Técnica, os Interesses Econômicos e as Relações Geopolíticas

As literaturas de língua portuguesa no ensino básico: breve reflexão

Autor
Rosângela Sarteschi
Resumo

Este trabalho pretende fazer uma reflexão sobre o ensino das literaturas de língua portuguesa colocadas em confronto, avaliando de que maneira a atividade literária insere-se na discussão de nacionalidade, de identidade, de pluralidade e de diversidade. Ao incluirmos a voz das culturas periféricas, apontamos não só para uma narratologia crítica de transformação e remodelação dos cânones, como também para reavaliações culturais de narrativas que foram marginalizadas e que persistem nas franjas ou nos interstícios da sociedade.

Sarteschi, R. (2010). AS LITERATURAS DE LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO BÁSICO: BREVE REFLEXÃO. Via Atlântica, (18), 133-146.