escravo

Livro de poemas e gravuras em que James Montgomery, James Grahame, E. Benger, autores dos poemas, e R. Smirke, autor das gravuras, exaltam as qualidades de defensores da causa abolicionista de homens como Granville Sharp, Thomas Clarkson e William Wilberforce e descrevem as crueldades da captura, cativeiro, comércio e uso de escravos negros nas colônias americanas.

Obra, dividida em duas partes, destinada a rebater as idéias favoráveis ao comércio de escravos argumentando que o principal produto africano buscado pelos europeus, o escravo, não era na realidade um produto. Sugere que o corte de madeira, a busca por remédios extraídos de animais e plantas e o cultivo de pimentas, especiarias, tabaco e algodão, entre outros produtos agrícolas, seriam atividades de baixo risco, com mais rápida e maior lucratividade, devido à larga escala de produção, além de menos desumanas. Discorre sobre as vantagens da produção de cana-de-açúcar por homens livres, compara as perdas de marinheiros em atividades de comércio de escravos e de outros tipos de comércios, com grandes diferenças no número de homens mortos, e descreve as crueldades exercidas contra os africanos em nome do lucro.

Edição em francês do livro em que o autor José Joaquim da Cunha de Azeredo Coutinho, através de argumentos religiosos, busca provar o quão era importante, tanto à metrópole quanto às colônias, fazer-se exercer o comércio de escravos, "para o seu maior bem, ou para o seu menor mal". Rebate as críticas ao comércio de escravos atacando os Contratos Sociais e as visões revolucionárias de Humanismo, como coisas antinaturais e que destruíam a ordem social. Acrescenta ainda que as Leis humanas não são absolutas, mas relativas, circunstanciais, e que as necessidades da existência propiciaram tanto as leis de direito da propriedade quanto as de direito da escravidão. Ao final do volume propõe uma lei que obrigue o senhor a não abusar da condição de seus escravos.

Obra recomendada para uso nas escolas dominicais inglesas, trata de descrever as principais características do comércio e uso de escravos africanos, porém, contradizendo o senso comum ao afirmar que esse comércio era realizado sem crueldade e que era preferível à morte em batalha que, segundo o autor, igualava-se em número ao contingente de escravos "exportados" anualmente.

A obra reúne três relatos de viagens através do Sudeste do continente africano. A primeira narrativa, Expedição Cazembe, empreendida por Lacerda e Almeida, até sua morte, e continuada por Francisco João Pinto, teve a intenção de ser uma descrição geográfica do Reino de Cazembe, com as distâncias entre os locais visitados, descrições dos costumes e de particularidades como a caça de elefantes. A segunda narrativa, Viagem dos Pombeiros de Angola aos Rios de Senna, reúne diários, cartas e documentos relativos aos Pombeiros, como eram conhecidos os mercadores de escravos na África, e descreve as particularidades da rota entre Angola e Moçambique. A terceira parte é um resumo da Viagem do Major Monteiro e do Capitão Gamitto pelo Reino de Cazembe, descrevendo as relações comerciais e políticas entre portugueses e os Reis locais.

Relato da viagem empreendida pelo autor de Pisania, no rio Gâmbia, a Silla, no rio Joliba ou Níger, e seu retorno à Grã Bretanha. Contém a descrição dos hábitos, organização social e crenças das diversas tribos encontradas, das dificuldades e cativeiros enfrentados pelo autor ao longo da jornada, dos contatos comerciais entre europeus e nativos, da oferta de escravos e ouro, bem como das particularidades locais referentes ao clima, relevo, flora e fauna. Há um apêndice com um vocabulário e expressões comuns dos Mandingo, etnia da África Ocidental.